CSN Responde
A CSN é um dos mais eficientes complexos siderúrgicos integrados do mundo, com destaque em cinco setores: siderurgia, mineração, logística, cimento e energia . Para que você possa conhecer mais sobre nossa atuação frente às questões ESG, se aprofundar em temas importantes e esclarecer dúvidas sobre os negócios da Companhia, confira a nossa sessão de perguntas e respostas.
Perguntas Frequentes
Qual a estratégia ESG da CSN?
A CSN busca incluir o conceito de ESG em sua estrutura de governança, que conta com políticas, estruturas e ferramentas para integrar os aspectos socioambientais e a agenda de sustentabilidade na tomada de decisão estratégica.
A companhia tem evoluído na definição de estruturas corporativas para identificar riscos e oportunidades, apoiar a definição de metas ESG e acompanhar a evolução de todos os negócios em direção a esses objetivos. No terceiro trimestre de 2021, o Comitê ESG – que assessora o Conselho de Administração – realizou sua primeira reunião e aprovou a criação da Comissão Integrada de Gestão ESG, formada por embaixadores (colaboradores da companhia) para impulsionar um modelo de inovação e de sustentabilidade integrado na companhia.
A CSN possui algum canal de denúncia?
A CSN oferece 4 canais de denúncia (telefone, e-mail, correspondência e site), respeitando a premissa do anonimato, do sigilo e da garantia de não retaliação no tratamento dos relatos, disponíveis a seus funcionários, prestadores de serviços, fornecedores, clientes e comunidade de maneira geral, para receber informações sobre desvios ou transgressões que possam afetar as políticas, diretrizes e regras da Companhia ou de suas empresas. Os relatos recebidos nestes canais, exceto a correspondência, são atendidos por uma empresa terceira especializada pelo recebimento e tratamento inicial de relatos, treinada em técnicas de entrevista, análise de conteúdos e gestão de riscos, que interage a fim de obter o maior detalhe possível referente ao fato relatado, e encaminhadas para a Diretoria de Auditoria, Riscos e Compliance que é responsável pela condução das investigações recebidas nos canais de denúncias e report dos resultados ao Comitê de Auditoria, que atua como órgão de supervisão das atividades de governança corporativa. Além disso, nas suas principais unidades, a CSN mantém um canal aberto e gratuito de comunicação com o público externo, a “Linha Verde”, que visa atender a demandas ambientais.
A CSN possui programas de redução do consumo de água?
Sim, nossos programas e projetos vem trazendo resultados significativos na diminuição do consumo de água em todo o grupo. Na mineração, por exemplo, nossos processos de filtragem de rejeitos possibilitam a recuperação de 92% da água contida no material filtrado e na Planta Central, por meio de investimentos em novas tecnologias, o índice de recirculação da água passou de 79% em 2018 para 87% em 2020 e chegará a 95% em 2023. Na siderurgia, atualmente, a UPV (Usina Presidente Vargas) alcançou o índice de recirculação de água de 93,6% com auxílio de alguns projetos como a Implementação do reuso de águas dos trocadores de calor do Carboquímico e da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) do Pátio de Matérias-Primas, além da recirculação de águas pluviais e industriais da fábrica de cal. Além disso, de forma pioneira no setor, a UPV desenvolveu seu estudo de Pegada Hídrica. Esse levantamento permite mapear todo o ciclo da água no processo produtivo e identificar as oportunidades de melhoria, com avaliação de custos e impactos positivos dos projetos para a melhoria da performance. O estudo também foi realizado em 2021 na CSN mineração e como resultado, existiu a identificação de oportunidades para a melhoria da gestão da água em todo o ciclo de produção do minério de ferro.
Quem é responsável por gerenciar o sistema de gestão ambiental da CSN?
O sistema de gestão ambiental na CSN é gerido pela diretoria de sustentabilidade com auxílio do Comitê Interno de Gestão Ambiental Corporativo (CIGA – corporativo) liderado pela coordenação ambiental corporativa e composto por profissionais das áreas de meio ambiente das unidades operacionais. Esse grupo se reúne mensalmente, visando manter a melhoria contínua do SGA implantado, bem como detectar e prevenir possíveis impactos ambientais.
A CSN possui programas de desenvolvimento de carreira?
Sim. A CSN, segue o modelo de avaliação de desempenho pelo Ciclo de Gente, com metodologia e ferramenta 9Box. Rodamos o nosso Ciclo de Gente onde todos os colaboradores tiveram oportunidade de receber e dar feedback quanto ao seu momento atual e sua expectativa de carreira. O Ciclo consiste nas seguintes etapas: avaliação – calibragem/comitê de gente – feedback – carreira & sucessão – elaboração do PDI – Desenvolvimento. Os líderes são responsáveis por apoiar o desenvolvimento do time, a fim de torná-los melhores profissionais do que eles próprios, garantindo assim o crescimento das pessoas e a perenidade da CSN, através do programa de carreira & sucessão. Após a avaliação, realizamos os 9Box do Grupo CSN e implantamos a calibração no Comitê de Gente, buscando como resultado o “L invertido”, mapeando os talentos e potencias da companhia.
Quais os cuidados da CSN com relação a saúde e segurança do trabalhador?
O Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho da CSN está baseado em três objetivos que norteiam todas as nossas ações: Um ambiente seguro, Conscientização dos riscos e na Melhoria no desempenho dos processos. Estamos em constante evolução na prevenção de acidentes, sempre buscando avaliar o potencial de determinadas situações que possam levar a acidentes. Nossa estratégia está na tarefa de identificar e impedir o risco de situações perigosas antes que possam dar origem a acidentes, além de um sistema inteligente para predizer riscos de acidente no ambiente de trabalho. Além disso, a Companhia definiu as diretrizes do seu Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho através do manual de gestão de SSO, a referência corporativa objetiva consolidar as diretrizes e Política de Saúde e Segurança, além das responsabilidades e autoridades para serem disseminadas e praticadas por todos os colaboradores e fornecedores de todos os níveis e em todos os processos da organização. É importante citar que as diretrizes do manual de gestão são aplicáveis a todos os empregados diretos e fornecedores que possuem autorização para acesso nas unidades do grupo CSN para execução de serviços.
A CSN realiza análise de risco climático em seus processos operacionais?
Sim. Em 2021 concluímos a avaliação qualitativa dos riscos e oportunidades relacionadas às mudanças climáticas para todos os segmentos da CSN, realizado com base nas diretrizes TCFD (Task Force for Climate Related Financial Disclosures) e reportado no Relato Integrado 2021 da Companhia.
Qual a porcentagem de cobertura da ISO 14001 em nossas unidades de operação?
Atualmente, 95% de nossas unidades operacionais são certificadas na ISO 14.001. Acesse os certificados da companhia no site institucional da Companhia “csn.com.br”.
Quais cuidados da CSN com relação aos impacto de suas atividades em comunidades locais?
Mantemos um contínuo diálogo com as comunidades por meio de canais de comunicação (linha verde) e programas de relacionamento abertos e transparentes para tratarmos de quaisquer temas observados pelas comunidades, tais como: sugestões, críticas e elogios sobre nossas operações, assim como esclarecer dúvidas, inclusive quanto a detalhes sobre a gestão ambiental dos nossos principais impactos. Dessa forma, operamos com transparência e de forma colaborativa na construção de soluções e aprimoramento de nossa gestão. A partir do Plano de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), a Companhia constantemente realiza estudos e promove o cadastramento de famílias nas áreas próximas às barragens, de acordo com recomendações internacionais como Dam Safety Guidelines – Dam Break Inundation Analysis and Downstream Hazard Classification, elaborado pelo Washington State Department of Ecology. O objetivo dos estudos e do cadastramento é monitorar as famílias inseridas dentro da Zona de Auto Salvamento (ZAS) e Zona Secundária de Salvamento (ZSS), desenvolver ações de assistência social, definir rotas de fuga e mitigar danos causados por um hipotético dam break, ou seja, rompimento de barragem do complexo.
Além disso, a CSN busca analisar e monitorar todos os possíveis impactos a fim de mitigá-los em todo o ciclo de vida dos projetos e dos processos operacionais, o que inclui:
• Realizar o controle ambiental, monitoramento, compensação e programas de mitigação em todo o vida útil do projeto. • Estudo de Impacto Ambiental (EIA): Antes de um projeto ser instalado, uma análise da flora, fauna, água recursos, solo, atmosfera e aspectos sociais é feito com a comunidade local por meio de pesquisas e audiências públicas.
• Monitoramento da qualidade do ar: Na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda (RJ) há três estações automáticas de monitoramento da Qualidade do Ar, cinco semiautomáticas e estações meteorológicas que contribuem para a eficiência dos controles ambientais e indicadores de qualidade do ar. Os dados são reportados em tempo real ao órgão ambiental estadual, que consolida as informações e divulga o Índice da Qualidade do Ar (IQAr) para a comunidade. Esse monitoramento, assim como nas plantas de Cimentos de Volta Redonda (RJ) e Arcos (MG), é realizado por meio de medições isocinéticas e contínuas, aferidas por medidores automáticos de materiais particulados e gases. Já a CSN Mineração opera quatro estações de monitoramento, sendo duas meteorológicas e duas de qualidade do ar e integram a Rede Otimizada de Monitoramento da Qualidade do Ar de Congonhas e Região.
A CSN possui um plano de gestão de segurança patrimonial?
Sim, acesse o documento clicando aqui.
As operações da CSN são certificadas na ISO 50001?
Atualmente, a SWT, operação siderúrgica localizada na Alemanha, é certificada pela ISO 50001. Essa operação representa 10% das unidades operacionais que podem aplicar essa certificação na Companhia.
Qual o grande diferencial do aço CSN?
Operamos por toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro, até a produção e comercialização de uma diversificada linha de produtos siderúrgicos de alto valor agregado, incluindo aços planos revestidos galvanizados e folhas metálicas. O sistema integrado de produção, aliado à qualidade de gestão, faz com que a CSN tenha um dos mais baixos custos de produção da siderurgia mundial. Além disso, no Brasil, a CSN é a única siderurgia que produz folhas de flandres.
Em quais mercados o aço CSN está presente?
O aço da CSN está presente em diversos segmentos da indústria, entre os quais: Automotivo, Construção Civil, Embalagens, Linha Branca e OEM2. O mercado doméstico representa a maior parte das vendas da Companhia, que, no entanto, também se posiciona de forma estratégica no mercado externo.
Como a CSN planeja reduzir suas emissões de GEE na siderurgia?
Com base na estruturação da curva MAC (Curva de Custo Marginal de Abatimento), estabelecemos um Roadmap de CO2, com a definição de projetos e planos de ação que serão tomados com foco na redução das emissões de GEE de todo o grupo CSN. Mais de 100 projetos e tecnologias foram mapeados e estão em análise de viabilidade, tais como: tecnologias de recuperação de calor e energia, metalização de carga, uso de biomateriais e combustíveis alternativos, entre outros.
Qual a extensão da comercialização do minério de ferro na CSN Mineração?
Os produtos Granulado, Sinter Feed e Pellet Feed produzidos pela CSN Mineração S.A, são comercializados no Mercado Externo e Interno. Em 2021, de todos os produtos produzidos, 14,8% (4,9 milhões de toneladas) tiveram como destino a UPV (Usina Presidente Vargas) e 85,2% foi exportado.
Quais cuidados a CSN tem com o impacto de suas atividades em comunidades locais?
Mantemos um contínuo diálogo com as comunidades por meio de canais de comunicação (linha verde) e programas de relacionamento abertos e transparentes para tratarmos de quaisquer temas observados pelas comunidades, tais como: sugestões, críticas e elogios sobre nossas operações, assim como esclarecer dúvidas, inclusive quanto a detalhes sobre a gestão ambiental dos nossos principais impactos. Dessa forma, operamos com transparência e de forma colaborativa na construção de soluções e aprimoramento de nossa gestão.
A partir do Plano de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), a Companhia constantemente realiza estudos e promove o cadastramento de famílias nas áreas próximas às barragens, de acordo com recomendações internacionais como Dam Safety Guidelines – Dam Break Inundation Analysis and Downstream Hazard
Classification, elaborado pelo Washington State Department of Ecology. O objetivo dos estudos e do cadastramento é monitorar as famílias inseridas dentro da Zona de Auto Salvamento (ZAS) e Zona Secundária de Salvamento (ZSS), desenvolver ações de assistência social, definir rotas de fuga e mitigar danos causados por um hipotético dam break, ou seja, rompimento de barragem do complexo.
A “Casa de Apoio CSN”, localizada no bairro Residencial em Congonhas-MG, se configura como um importante canal de comunicação com a comunidade. Com os devidos protocolos sanitários em função da pandemia, a CSN Mineração tem utilizado o local para divulgar vagas e receber currículos. Com essa ação, foi possível contratar pessoas da comunidade, criando oportunidades para transformar a realidade local por meio da geração de emprego e renda. Já as ações sociais da CSN Mineração são, principalmente, promovidas pela Fundação CSN, que tem o objetivo de atuar nas comunidades nas quais operamos, por meio de projetos socioeducacionais e culturais que contemplam parcerias com o poder público, empresas e instituições locais. Com ações sociais, em consonância com os objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU, a CSN contribuiu para transformar vidas, famílias e comunidades, reforçando o compromisso nas cidades que está inserida.
Como são calculadas as emissões de GEE na mineração?
As emissões e as metas de redução de GEE da mineração são calculadas e estipuladas com base nas diretrizes do GHG Protocol, ferramenta reconhecida internacionalmente e pode ser acessada de forma pública.
De que forma a CSN promove a manutenção de áreas para a conservação de habitats em suas ferrovias?
Restaurando áreas alteradas pela implantação e operação da ferrovia, que apresentem desequilíbrio ecodinâmico por meio de ações que promovam a regeneração natural, restauração da ecossistêmica local, recuperação das funcionalidades ecológicas e controle dos processos exógenos que possam resultar em carreamento de massa e assoreamento dos corpos hídricos e realizando plantio compensatório em áreas de Unidade de Conservação em mesma quantidade daquelas áreas de proteção permanente que sofrem intervenção.
Quais os cuidados e controles realizados com relação a biodiversidade local?
A companhia realiza uma série de cuidados com a biodiversidade local, sendo as principais: espalhamento de biomassa (TopSoil), seleção de gramíneas e leguminosas para revegetação, produção de mudas nativas arbóreas e arbustivas para proporcionar a aceleração do processo de regeneração natural, resgate e manejo de fauna em frentes obras, manutenção do banco de germoplasma local a partir da produção de muda utilizada na recuperação de áreas degradadas a partir de sementes coletas nas áreas de intervenção e através da implantação de estruturas de passagem de fauna.
Como é produzido o Cimento CSN?
A combinação da escória de alto forno, resultante do processo siderúrgico na Usina Presidente Vargas, e do clínquer, produzido junto à mina de calcário em Arcos, transformaram a CSN em um dos mais competitivos players de cimento do país. A sinergia entre os negócios e a logística integrada das fábricas e dos centros de distribuição estrategicamente localizados permitem oferecer um atendimento diferenciado ao mercado consumidor.
Como são calculadas as emissões de GEE em cimentos?
As emissões da CSN Cimentos são calculadas com base em duas metodologias reconhecidas internacionalmente, GHG Protocol e Cement Sustainability Initiative (CSI). Ambas são publicadas em nosso Relato Integrado e podem ser comparadas com outros peers do setor, pois seguindo as melhores práticas, disponibilizamos aos nossos stakeholders de forma transparente as nossas emissões absolutas e especificas calculadas nas duas metodologias.
Como a CSN planeja atingir as suas metas de diminuição da intensidade de emissão de carbono?
Com base na estruturação da curva MAC (Curva de Custo Marginal de Abatimento), estabelecemos um roadmap de CO2, com a definição de projetos e planos de ação que serão tomados com foco na redução das emissões de GEE de todo o grupo CSN. Mais de 100 projetos e tecnologias foram mapeados e estão em análise de viabilidade, tais como: tecnologias de recuperação de calor e energia, metalização de carga, uso de biomateriais e combustíveis alternativos, entre outros. No Cimentos temos como destaques, o uso de escória, coprocessamento de resíduos, uso de biomassa, consumo de hidrogênio verde, e tecnologias inovadoras que melhoram a eficiência energética e fator clínquer.
A CSN realiza compensação ambiental?
Na unidade CSN Cimentos, em Arcos (MG), firmamos a Compensação de Mata Atlântica para doação ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) de 29,4 hectares como regularização fundiária do Parque Nacional Cavernas do Peruaçu, no município de Itacarambi (MG). Como compensação minerária já foram doados 165,4 hectares localizados dentro do Parque Estadual da Serra do Cabral, no município de Buenópolis (MG) e encontra-se em fase final de ajustes documentais a doação como compensação complementar de 18,71 hectares no mesmo parque, em área contígua à anteriormente doada pela CSN Cimentos, aumentando assim a regularização fundiária da área protegida pelo Governo Estadual.
Qual a porcentagem de utilização de energia renovável na CSN?
No grupo CSN, 94% da energia utilizada é proveniente de fontes renováveis.
Quais os planos de expansão da CSN Energia?
Juntamente com a CSN Cimentos, a CSN Energia adquiriu, no início de 2022, 100% das ações da Santa Ana Energética, que é titular de outorga para a exploração da Pequena Central Hidrelétrica Santa Ana (“PCH Santa Ana”), bem como da Topázio Energética S.A. (“Topázio”) e, indiretamente, da Brasil Central Energia Ltda. (“BCE”), subsidiária da Topázio. Além disso, em agosto de 2022, a CSN concluiu a aquisição da CEEE-G, empresa do rio Grande do Sul, que adicionará ao grupo uma capacidade instalada de cerca de 990 MW.
As aquisições têm por objetivo suportar e fortalecer a estratégia de expansão dos negócios da CSN e suas controladas, por meio de investimentos em energia renovável, buscando a autossuficiência em energia elétrica para maior competitividade dos seus negócios.
Na história da CSN Mineração, já houve algum episódio de acidente envolvendo suas barragens?
Não. A CSN sempre se preocupou com a segurança de suas barragens, com controles e monitoramentos de alta tecnologia e precisão, garantindo a segurança de suas barragens e das comunidades do entorno. Além de estabelecer a conformidade legal e cumprir os requisitos impostos às suas atividades.
Como funciona a segurança da Barragem Casa de Pedra?
A estrutura da Barragem Casa de Pedra cumpre com todas as normas de segurança existentes, encontra-se devidamente autorizada a operar por todos os órgãos competentes e, dessa forma, não apresenta qualquer tipo de risco. A segurança da barragem, construída pelo método de alteamento a jusante, foi atestada por auditorias independentes de renome. Cabe destacar que a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) da estrutura foi protocolada no Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e na Agência Nacional de Sobre Mineração (ANM), via SIGBM (Sistema Integrado de Gestão de Barragens de Sobre Mineração da ANM), conforme Resolução Nº 4 da ANM, no dia 11 de março de 2019, sem qualquer pedido de postergação de prazo. Ressalta-se, ainda, que a CSN Sobre Mineração está na vanguarda do tratamento de rejeitos, com investimento de 250 milhões de reais na tecnologia de empilhamento a seco.
Qual é o método de construção da Barragem Casa de Pedra?
A barragem de contenção de rejeitos Casa de Pedra foi construída e alteada a jusante com estrutura composta por solo compactado e resistente como argila e silte (fragmentos de rocha ou partículas menores do que um grão de areia, que entram na formação do solo ou de uma rocha sedimentar). Essa é a mesma técnica empregada na construção de grandes barragens de usinas hidrelétricas. Entre as vantagens do método construtivo a jusante podemos destacar a redução nos riscos de liquefação, a menor probabilidade de rupturas internas e um eficiente sistema de drenagem. Além disso, é importante reforçar que o dique de partida foi construído sobre um terreno natural, sustentando melhor a estrutura.
Como é feito o monitoramento da segurança da Barragem Casa de Pedra?
O monitoramento periódico realizado pela equipe de gestão de barragem tem por finalidade garantir a segurança da barragem Casa de Pedra, prezando pela integridade da estrutura. A CSN Mineração possui sistema de gerenciamento de monitoramento e inspeção de suas estruturas, por meio de sistemas como Geo Inspector, SHMS, Trimble, SAAsuite, e o sistema de videomonitoramento atuando 24 horas por dia.
As atividades de leitura e interpretação dos dados coletados são realizadas pelo Grupo de Inspeção e Avaliação de Risco, conforme definição do Comitê de Gestão de Segurança do PAEBM. Em complementação aos resultados de leituras dos instrumentos instalados, são realizadas inspeções visuais periódicas das estruturas.
Em que consiste o novo sistema de produção de filtragem a seco?
Atualmente, a CSN Sobre Mineração realiza a filtragem de 45% do material gerado durante o processo de beneficiamento da Planta Central (PC) e da planta de Concentração Magnética de Alta Intensidade (CMAI I) e o empilha a seco. Isso reduziu a necessidade de disposição de rejeito pelo método convencional em barragens. Até 2020, a empresa deverá processar 100% do seu minério a seco, descartando a utilização de barragens para o processo produtivo. Com investimento de 250 milhões de reais, esse é o maior empreendimento do tipo no Brasil. Entre as vantagens proporcionadas pela tecnologia estão a redução de impactos ambientais, o aprimoramento da segurança nas questões técnicas e o reaproveitamento de grande quantidade da água presente nos rejeitos, que são armazenados a seco.
Como é realizado o processo de filtragem?
Após serem enviados para a planta de filtragem, os rejeitos passam pelo processo de adensamento em cones decantadores, com a adição de floculantes. Os cones decantadores ainda recebem o licor filtrado proveniente dos filtros e, por meio do fenômeno de separação sólido-líquido que ocorre no seu interior, há a recuperação de 90% da água, que é recirculada e retorna ao processo de beneficiamento. O material adensado segue para um tanque de homogeneização e, em seguida, é enviado aos filtros sob alta pressão. Durante o prensamento, acontece a redução da umidade e a formação de placas de rejeitos prensados, que são descarregados em correias transportadoras e transferidos para a pilha de carregamento. Posteriormente, o material filtrado é transportado por caminhões para constituir as pilhas definitivas de material a seco.
A População da cidade de Congonhas/MG está ciente da segurança da Barragem de Casa de Pedra?
A CSN Sobre Mineração fez diversas reuniões com os moradores dos bairros Cristo Rei e Residencial Gualter Monteiro, em Congonhas, transmitindo aos mesmos todas as informações a respeito da Barragem de Casa de Pedra. Mais do que isso, a CSN Sobre Mineração tem promovido visitas dos moradores à própria barragem. Eles sobem no maciço, assistem a palestras sobre a barragem e visitam toda a estrutura. Além disso, a CSN instalou sirenes de alerta nos bairros, implantou pontos de encontro e rotas de fuga. A empresa também realizou dois simulados de acidentes com os moradores. Neste momento, está distribuindo cartilha informativa à população, a fim de que, conhecendo melhor a estrutura e segurança da barragem, possa se sentir mais tranquila. Todas essas mesmas informações foram levadas às autoridades locais.
Quais atividades realizamos quanto a gestão de barragens?
Dentre as atividades relacionadas à gestão de segurança de barragens, destacam-se:
- Realização das inspeções de campo;
- Ações de manutenção de rotina;
- Avaliação dos dados de monitoramento e resposta da instrumentação;
- Verificação da condição da segurança da estrutura pautados nos fatores de segurança obtidos através das análises de estabilidade;
- Verificação das condições de drenagem e avaliação do risco hidrológico e hidráulico;
- Videomonitoramento 24hrs
- Práticas para o atendimento a legislação estaduais e federais;
- Atendimento aos requerimentos dos órgãos fiscalizadores;
- Acompanhamento e atendimento das recomendações de auditoria, RPSB, EDR.
Mais detalhes sobre as atividades que realizamos
Monitoramento e instrumentação do complexo da barragem casa de pedra: o monitoramento periódico realizado pela equipe de gestão de barragem tem por finalidade garantir a segurança da barragem casa de pedra, prezando pela integridade da estrutura. A csn mineração possui sistema de gerenciamento de monitoramento e inspeção de suas estruturas, por meio de sistemas como geo inspector, shms, trimble, saasuite, e o sistema de videomonitoramento atuando 24 horas por dia.
As atividades de leitura e interpretação dos dados coletados são realizadas pelo grupo de inspeção e avaliação de risco, conforme definição do comitê de gestão de segurança do paebm. Em complementação aos resultados de leituras dos instrumentos instalados, são realizadas inspeções visuais periódicas das estruturas.
Inspeções de campo: a inspeção de segurança de uma barragem é uma atividade de rotina essencial e elementar, que constitui um recurso de alta relevância. Na csn elas são realizadas por técnicos especializados e experientes. Todo o sistema, constituído pela barragem casa de pedra e seus componentes, tais como ombreiras, taludes, drenagem superficial, sistema extravasor entre outros elementos são objetos de inspeções visuais, emitindo-se respectivos relatórios de rotina para acompanhamento, visando o bom funcionamento da estrutura.
Rotineiramente, são realizados os seguintes serviços de manutenção de rotina:
- Poda e conservação da cobertura vegetal;
- Roçada da estrutura, permitindo maior visibilidade e segurança. Esta atividade contempla a remoção de toda e qualquer vegetação, o acerto das gramíneas e a eliminação de cupinzeiros e formigueiros existentes.
- Limpeza de canaletas de drenagem e do vertedouro;
- Manutenção do volume de espera no reservatório para amortecimento de cheias;
- Manutenção dos instrumentos;
- Calibrações e testes dos dispositivos de leitura dos instrumentos.
- Os serviços de manutenções especiais, quando necessário, são executados a partir das inspeções realizadas pela equipe responsável, por meio do software geoinspector no próprio local da estrutura. A partir disso, é gerado um plano de ação para a execução das medidas a serem adotadas, caso exista alguma melhoria a ser implementada.
Instrumentação: atualmente, existem 179 (cento e setenta e nove) instrumentos cadastrados para a barragem casa de pedra. Entre eles, piezômetros, indicadores de nível de água (inas), marcos superficiais, medidores de vazão e inclinômetros.
Piezômetros e indicadores de nível d’água: têm como objetivo identificar o nível freático na estrutura, já os piezômetros (pz) têm como função fornecer a carga piezométrica seja na estrutura ou na fundação da estrutura.
Medidores de vazão: têm como função monitorar o fluxo advindo da drenagem interna da estrutura.
Marcos superficiais: utilizados para determinar possíveis deslocamentos horizontais e verticais na estrutura.
Inclinômetro: é utilizado para medir movimentos horizontais na barragem, colaborando no controle de estabilidade de taludes. Esse instrumento é composto por uma haste cilíndrica com a presença de um sensor de inclinação em seu interior, a partir desse dispositivo é realizada uma comparação entre as leituras atuais e as realizadas após a instalação, verificando, assim, se houve mudanças significativas.
Inspeção de campo: é uma atividade de rotina essencial para a segurança da estrutura. Por meio dela, é possível observar as condições da estrutura e seu entorno, acessos; crista; taludes; ombreiras direita e esquerda; sistemas de drenagens superficiais e internas, e extravasor e demais pontos que sejam considerados importante pela equipe de avaliação técnica.
Durante a inspeção procura-se identificar se há recalques, deformações, deterioração dos taludes, urgências na estrutura, assim como o estado de conservação da drenagem superficial, capacidade de vertimento do extravasor e se, entre os períodos das inspeções, houve a ocorrência de alguma situação que exija ação da equipe técnica e de manutenção.
Por que virar nosso parceiro?
Como investidor estratégico a CSN Inova poderá auxiliar a sua startup a alavancar a sua solução tecnológica, por meio de:
a) Smart Money: Acesso a capital em troca de participação acionária ou dívida conversível;
b) Tração e escala: Acesso aos mercados que a CSN atua, com a possibilidade de se tornar fornecedor da CSN;
c) Validação da tecnologia: Com a utilização dos produtos/serviços podem ser realizados testes aplicados das tecnologias no ambiente CSN;
d) Conhecimento técnico: Fornecemos acesso a nossos ativos,unidades de negócios e especialistas do setor;
e) Network: Conectamos os fundadores a uma ampla rede deco-investimento e clientes em potencial no setor de serviço.
Caso a sua startup se torne parceira da CSN Inova, podemos auxiliá-la a criar uma nova solução, desenvolver e testar soluções já existentes ou contratar a suas startups para ajudar a solucionar um desafio da nossa empresa.
O que procuramos em uma startup?
Acreditamos em times extraordinários e buscamos soluções que tenham potencial de escala e de impacto.
Quem pode se cadastrar para ser avaliado pela CSN Inova?
Empreendedores que possuam uma solução aderente ao que buscamos.
Qual tamanho minha startup precisa ter para se cadastrar?
Para realizar o cadastro, a sua startup pode ter qualquer tamanho, mas deve considerar o perfil das startups que procuramos.
Para avaliação de investimentos, buscamos startups que tenham tração e perspectiva de escala.
Para parcerias de Sobre Inovação aberta, trabalhamos com startups bem estruturadas e com capacidade de trabalhar em conjunto para solucionar nossos desafios.
Caso você não tenha CNPJ, mas acredita que a sua solução possa nos ajudar, mande um e-mail contando um pouco mais para: inova@csn.com.br.
A CSN Ventures fará um aporte na minha empresa?
É possível, mas o cadastro é apenas uma primeira etapa para avaliação da sua startup pela CSN Inova Ventures. A partir do cadastro, podemos ou não avaliar a sua empresa.
Se consideramos que há sinergia entre as características da sua startup e a CSN Inova Ventures, podemos conduzir um processo de avaliação e negociação, que levará em conta uma série de fatores, e que pode ou não resultar em um aporte.
É importante destacar que o cadastro e/ou a participação no processo de avaliação não significam que haverá um investimento na sua startup.
Para que haja uma parceria de investimento é fundamental que haja interesse de ambas as partes e que os objetivos da CSN Inova Ventures e da sua startup sejam contemplados.
O cadastro da minha startup resultará em uma parceria de Sobre Inovação aberta com a CSN Inova?
É possível, mas o cadastro também é apenas a primeira etapa para avaliação de possíveis parcerias de Sobre Inovação aberta entre a CSN Inova e a sua startup. Isso não significa que a sua startup será contratada ou que haverá uma parceria com a CSN Inova.
Como a CSN Inova conduz um processo contínuo de Sobre Inovação aberta, o seu cadastro mantém a sua startup no nosso radar para uma possível parceria de solução dos nossos desafios. Podemos entrar em contato a qualquer momento para conhecer melhor a sua startup e a sua solução e então avaliar e decidir sobre uma possível parceria.
Existe prazo para cadastro?
Não. O cadastro é um processo contínuo e a sua startup entrará em nossa base de dados tanto para avaliação de investimentos quanto para o nosso processo de Sobre Inovação aberta.
Quantas empresas são selecionadas?
Não existe uma quantidade determinada. Como nosso processo de avaliação de investimentos e de Sobre Inovação aberta é contínuo, fica a nosso critério a quantidade de parcerias a serem realizadas.
Ainda tem dúvidas?
Entre em contato conosco pelo e-mail inova@csn.com.br ou acesse nosso site para saber mais informações.
Segurança dos empregados na barragem do Vigia
Desde 2019, a CSN desmobilizou todas as instalações destinadas à atividades administrativas, habitacionais, de saúde e de recreação na zona de autos salvamento da Barragem do Vigia, a CSN cumpre integralmente a legislação da Agência Nacional de Mineração (Resolução 95, de fevereiro de 2022).
Adicionalmente, a Barragem Auxiliar do Vigia está totalmente descaracterizada desde 2020. Finalmente, é importante ressaltar que a Barragem do Vigia também está em um processo avançado de descaracterização que será concluído no final de 2022. Atualmente, a estrutura não tem mais características de uma barragem de rejeitos, tendo em vista que não existe mais um reservatório ou volume de amortecimento.
Segurança da barragem de Casa de Pedra
A barragem de Casa de Pedra foi construída no método à jusante e é classificada pela Agência Nacional de Mineração com nível 0 (zero) de emergência, o que significa que possui a melhor categoria neste aspecto.
O certificado de estabilidade da barragem de Casa de Pedra foi renovado em setembro/2023, e suas auditorias independentes estão sendo realizadas conforme cronograma, a barragem não oferece risco à sociedade. Não há nenhum questionamento técnico ou jurídico sobre a segurança da barragem de Casa de Pedra.
CSN é penalizada por suposto lançamento de resíduos industriais na Baía de Sepetiba
A ordem de pena e interdição emitida pelo município de Itaguaí foi ilegal e arbitrária. Essa ilegalidade foi reconhecida pelo Instituto Ambiental do Rio de Janeiro (INEA), que, apenas 9 horas após a emissão da ordem municipal, determinou imediatamente o reinício das operações portuárias.
A Agência Estadual Ambiental (INEA) é definida pela lei federal como o órgão competente para monitorar e supervisionar nossas atividades portuárias em todas as questões ambientais. Portanto, ao contrário do que foi alegado pelo Município de Itaguaí, as operações da CSN estão devidamente licenciadas pelo órgão ambiental estadual competente, com todas as licenças ambientais válidas. A este respeito, o Parecer n. 13/01-RTAM-PG-2 foi expedido pela Procuradoria-Geral da República do Estado do Rio de Janeiro, no âmbito do processo administrativo do INEA, informando que as multas aplicadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Itaguaí não estavam em conformidade com as normas legais em vigor. Além da ordem emitida pelo INEA para reabertura do Porto, no mesmo dia em que o município emitiu a pena e a ordem de Interdição, a CSN ajuizou ação contra o município para confirmar a ilegalidade da ação municipal, e a justiça também determinou a suspensão imediata do a pena e a ordem de interdição por eles proferida.
Notas da CSN à Imprensa:
Nota de posicionamento 01, logo após a interdição – A empresa esclarece que possui todas as licenças ambientais do Porto de Itaguaí, o que atesta que sua atuação está totalmente pautada no que determina a legislação. A Companhia informa que não houve vazamento ou derramamento de minério de ferro no mar e não reconhece nenhuma das cobranças alegadas pelo município. Um município não tem competência legal para interditar um porto devidamente licenciado pelo órgão ambiental estadual, e que é responsável por grande parte da balança comercial brasileira. A empresa tomará todas as medidas legais para garantir a continuidade de suas operações e buscará indenização por parte do município por danos materiais e morais.
Nota de posicionamento 02, após levantamento da interdição – CSN informa que Agência Estadual de Meio Ambiente determinou na sexta-feira, 16 de abril, o levantamento da ordem de interdição do Porto de Itaguaí, que havia sido interditado ilegalmente pela prefeitura local. A decisão do órgão ambiental, também foi acatada pelo município, comprovando o que a Companhia já esclareceu: seus dois terminais portuários (Tecar e Sepetiba Tecon) possuem todas as licenças ambientais e atuam de acordo com a legislação Ambiental. A empresa refuta mais uma vez todas as acusações infundadas apresentadas pelo Município.
Uma nota da Agência Estadual de Meio Ambiente também é clara sobre a legalidade da operação dos terminais: “Sobre a licença ambiental, o Inea informa que o Tecon está com licença válida até 02/11/2024 (LO n° IN048304). O Tecar possui a licença LO nº IN016259 que está em processo de renovação, com documento válido amparado no art. 18 da Resolução Conama nº 237”.
Confira notas da imprensa nas seguintes fontes:
Link: https://www.reuters.com/
Contaminação ambiental - Volta Grande IV, Rio de Janeiro State
A contaminação ambiental proveniente de um local de eliminação de resíduos industriais, onde a empresa operava antes da sua privatização em 1993.
A CSN iniciou os estudos na área residencial em 2000, realizando diversas campanhas de investigação de solo, vapor de solo e água subterrânea seguindo as normas e diretrizes locais. Todo o condomínio é uma das áreas residenciais mais investigadas do Brasil, onde desde 2000 foram realizadas mais de 100 mil análises ambientais laboratoriais, confirmando os resultados obtidos em todas as fases da avaliação ambiental, incluindo os ciclos semestrais de monitoramento de águas subterrâneas. Desde então, foram realizados 21 estudos ambientais, concluindo assim todas as etapas de diagnóstico previstas na CONAMA 420/2009 (diretriz brasileira para manejo de terras contaminadas), obtendo as seguintes conclusões:
– Os resíduos relacionados exclusivamente ao processo siderúrgico são delimitados em uma área que corresponde a apenas 10% (18.000m2) da extensão total do condomínio, posicionada em camada contínua de 1,5m de espessura e profundidade de 1,5m;
– A extensa caracterização química deste material demonstrou que a camada com presença de resíduos siderúrgicos é composta principalmente por sílica.
– Os impactos para as águas subterrâneas são muito limitados e a modelagem matemática mostra que não há potencial de migração de contaminantes para o Rio Paraíba do Sul ou áreas externas;
– Não existem riscos reais para a saúde humana desde que sejam mantidas as restrições ao consumo de águas subterrâneas (o que já é proibido por uma lei municipal que proíbe a exploração de águas subterrâneas) e não sejam realizadas escavações à profundidade em que os resíduos são atingidos;
Além dos estudos realizados desde 2000, o condomínio Volta Grande foi objeto de diversos estudos acadêmicos publicados por revistas científicas independentes e especializadas que confirmam que toda a área é segura e não há risco para os moradores.
No que diz respeito às ações de intervenção, a CSN seguiu as recomendações feitas por consultores independentes responsáveis pelas investigações de solos e águas subterrâneas (NICKOL 2014):
– Implementação de 2 campanhas semestrais de monitoramento de águas subterrâneas e vapores de solo durante 2 anos, nas quais os resultados corroboraram o diagnóstico, ou seja, ao longo dos ciclos não foram verificadas novas ocorrências ou alterações no cenário ambiental;
– De forma conservadora, o capeamento e confinamento do solo superficial exposto nas áreas públicas do condomínio para evitar escavações nestes locais, evitando assim o contato dérmico com o solo;
-Todas as áreas públicas foram convertidas em espaços recreativos de uso residencial, incluindo a implantação de um ginásio público e de uma quadra poliesportiva, o que aumenta a qualidade de vida da comunidade local
-Foi disponibilizado pela CSN, programa público e voluntário de amostragem de solo, onde os moradores interessados solicitam à CSN a realização de amostragem nas áreas residenciais privativas, sem custos, para confirmar as condições locais relacionadas à qualidade ambiental do solo.
– A CSN mantém um canal público de comunicação com a comunidade denominado “Linha Verde” no qual os moradores podem manter contato para esclarecer quaisquer dúvidas relativas à qualidade ambiental do condomínio por telefone e e-mail.
Além disso, é fundamental ressaltar que todos os estudos e informações obtidos foram apresentados ao órgão ambiental local seguindo as orientações locais.
Estudos Públicos:
Armazenamento de Escória - Usina Presidente Vargas
A “escória” é, na realidade, um estoque de agregado siderúrgico, um subproduto resultante da produção de aço. As pilhas estão localizadas em uma área devidamente licenciada pelo INEA desde os anos 2000, com todas as medidas de controle ambiental aplicadas. O agregado siderúrgico é um produto não perigoso e inerte, que não representa riscos ambientais ou à saúde humana, sendo utilizado na criação de sub-bases para estradas, na fabricação de pavers, e é gradualmente vendido no mercado. Acontece que, dada a redução das obras de infraestrutura no país nos últimos anos, o estoque contido no pátio aumentou. No entanto, por meio de investimentos em projetos de P&D, a Empresa tem constantemente buscado novas aplicações para este material, o que resultou em uma redução progressiva do tamanho do estoque. No último ano, 230 mil toneladas foram retiradas da pilha e reutilizadas, com perspectivas de aumento nas retiradas nos próximos anos com base em novas iniciativas e parcerias em andamento. Vale ressaltar que não há risco de poluição do Rio Paraíba do Sul, nem qualquer relação entre as pilhas de agregado siderúrgico e contaminação ou poluição, de acordo com estudos realizados por empresas independentes e apresentados no âmbito do acordo em curso com o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e INEA (Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro). Nesse acordo, dadas as conclusões desses estudos, chegou-se a um consenso de que a Empresa pode prosseguir com a redução gradual da pilha, reduzindo o volume atualmente contido ali em 50%, dentro de um prazo de até 19 anos.
A Empresa espera assinar o acordo com o Ministério Público Federal em breve para finalmente encerrar esta controvérsia. O rascunho deste acordo está sendo revisado pelas partes.
Pedido de ampliação de captação de água para a mineração de Casa de Pedra
Em dezembro de 2021, o pedido da empresa foi aprovado pela maioria dos membros do Comitê do Rio Paraopeba. O comitê é formado por trinta e seis representantes dos governos federal e estadual, municípios, ONGs, sociedade civil e usuários. Durante a sessão de votação, com vinte e nove membros votando, a empresa fez uma apresentação para esclarecer dúvidas dos membros, e a outorga de água foi renovada com apenas três votos contra.
O pedido de ampliação da outorga de captação de água foi necessário para garantir a continuidade da operação da CSN Mineração. A empresa gera empregos e renda para a população de Congonhas e o Estado de Minas Gerais. Este pedido foi baseado em estudos técnicos detalhados, com o apoio de uma empresa independente, e analisado com uma opinião favorável da equipe técnica do IGAM (Agência Estadual de Águas de Minas Gerais).
Fonte: https://www.otempo.com.br/
CSN Mineração - Conformidade na Segurança das Barragens de Rejeito
Um Inquérito Civil foi instaurado para verificar a conformidade das barragens de rejeito da CMIN junto à Política Nacional de Segurança de Barragens. As barragens sob investigação são: B2 Água Preta, B2 Auxiliar, B4, B5, Casa de Pedra, Dique do Bichento III-A, Dique do Esmeril IV, Auxiliar do Vigia, Vigia e Vila II. Com relação a este inquérito, todas as informações foram providenciadas e um acordo preliminar foi assinado considerando todas as barragens. Uma perícia indicada pelo Ministério Público Federal fez diligencias para verificar se todos os termos do acordo foram cumpridos pela CSN Mineração para encerrar o inquérito, o que esperamos que aconteça muito em breve.
Conformidade na Segurança da Barragem de Fernandinho
A barragem de Fernandinho B2A está, desde jul/2019, em obras de rebaixamento de lençol freático, que consiste na remoção da água subterrânea da barragem para torná-la ainda mais segura, e posteriormente, iniciar seu processo de descaracterização. No entanto, o processo de estabilização da barragem de Fernandinho foi suspenso em 2021 pela Agência Nacional de Mineração (ANM) para um alinhamento técnico da metodologia que estava sendo adotada para estabilizar a barragem, que foi mal interpretada pelo Estado de Minas Gerais como se a barragem estivesse em risco, o que resultou na Ação Civil mencionada.
Depois que a empresa apresentou os estudos, indicadores de segurança e projetos, a ANM autorizou o retorno das obras de manutenção. A continuidade da estabilização com a manutenção do rebaixamento do lençol freático e a perfuração de poços para complementar o rebaixamento do lençol freático demonstra que a estrutura não apresenta os riscos inicialmente mencionados na abertura da Ação Civil Pública. Portanto, como a ANM autorizou a continuidade das obras para o processo de estabilização, que foi concluída em Dezembro/23.
A Barragem foi rebaixada para o nível 1 de emergência. E depois de uma recente inspeção por parte das autoridades, ficou claro para todos os envolvidos que a barragem não estava em risco. Assim, as autoridades locais e o Ministério Público solicitaram ao tribunal a suspensão do processo e foi assinado um acordo com o Ministério Público e as autoridades do Estado para a conclusão deste processo. O processo já está encerrado.
Concluídas as obras, a CSN solicitou nova fiscalização à ANM, órgão que afirma a estabilidade da barragem, para avaliar e formalizar o novo nível como estável (nível de emergência zero). Assim que concluída, serão iniciadas as obras de descaracterização da barragem conforme cronograma estipulado pela empresa.
Barragem de Casa de Pedra - Assistência comunitária
A barragem de Casa de Pedra apresenta os maiores níveis de estabilidade exigidos pelas métricas da Agência Nacional de Mineração. Além disso, desde 2020, a CSN Mineração opera de forma independente de barragens de rejeitos. Desde então, nenhum rejeito foi depositado em nossas barragens.
Em abril de 2019, o Ministério Público do estado de Minas Gerais ajuizou ação civil pública para nos obrigar a adotar medidas mitigadoras em relação aos riscos e prejuízos psicológicos supostamente gerados pela barragem Casa de Pedra. Inclui realocação de moradores, indenização e custeio de despesas com aluguel e assistência social, e realocação das crianças que frequentavam creche e escola fechadas. O Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MG) também pleiteou o pagamento de danos morais coletivos. Como resultado, foi concedida liminar parcial determinando a construção de uma escola com bloco de R$ 3 milhões nas contas do CMIN. A Companhia recorreu e o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais anulou a decisão. Em 2021, outra decisão em primeira instância (do mesmo juiz) obrigou a Companhia a pagar aluguel e construir a escola, novamente suspensa pelo Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais através de recurso interposto pela Companhia. Em novembro/2022 a Justiça de Minas Gerais decidiu por unanimidade e de forma definitiva que a empresa não precisa retirar as pessoas nem pagar qualquer aluguel, considerando que não há risco relacionado à segurança da barragem e não há necessidade de evacuar as famílias.
Fomos vítimas de má gestão e desastres ocorridos com outras empresas, o que causou pânico e afetou outras empresas que possuem ou tiveram barragens de rejeitos, principalmente a nossa, que atua no mesmo Estado onde ocorreram os desastres.
Além disso, foi realizada ampla campanha de comunicação para informar à população que a CSN já enfrentou algum acidente envolvendo suas barragens de rejeitos. Além disso, mesmo não havendo obrigação legal de descaracterizar a barragem de Casa de Pedra, a CSN já estabeleceu um cronograma público para descaracterizar todas as suas barragens de rejeitos.
CSN Mineração - O processo ainda aguarda julgamento sem decisão
A discussão reside na divergência entre a CSN Mineração e a entidade controladora quanto a conceitos da legislação sobre base de cálculo tributário, além de nulidades no processo administrativo.
Para mitigar os riscos de responsabilidade, a Companhia adota todas as medidas cabíveis no acompanhamento das fiscalizações realizadas pelos auditores fiscais e produz relatórios técnicos sobre o processo produtivo, quando necessário, para explicar ao auditor todos os detalhes.
Contudo, não conseguimos apresentar medidas para evitar a fiscalização, e esse tipo de discussão trazida pela polêmica já que a questão do CEFM no território mineiro é muito complexa e pouco clara.
O processo também pode ser acompanhado pelo Formulário de Referência da CSN descrito no item 4. Fatores de Risco / 4.3 – Processos Não Confidenciais Relevantes na página 51 do link: https://api.mziq.com/
Emissão de Poeira em Volta Redonda
A Usina Presidente Vargas foi inaugurada em 1946 como a primeira siderúrgica integrada do Brasil; o local foi construído pelo governo brasileiro. Na época, poucos equipamentos e tecnologias para controle da poluição foram implementados devido à ausência de normas e legislações ambientais. Após sua privatização em 1994, iniciou-se uma longa jornada de modernização com mais de R$ 5 bilhões em investimentos entre 2000 e 2020. Obviamente, o desafio de adaptar uma planta tão antiga aos melhores padrões ambientais leva tempo, especialmente com a modernização sendo realizada enquanto a planta estava operando em capacidade total.
Nesse contexto, foi assinado o TAC (Termo de Termo de Conduta) com o INEA – Secretaria de Meio Ambiente do Estado – com base no entendimento de que todas as adaptações necessárias dependiam de investimentos e tempo mais significativos.
O atual TAC, assinado em 2018, prevê um plano de ação de seis anos com relatórios de verificação independentes a cada três meses para monitorar o cumprimento das ações. Os relatórios dessas auditorias são entregues ao INEA e comprovam que as atividades planejadas estão sendo cumpridas dentro do prazo.
Atualmente, a Companhia investe R$ 700 milhões em modernos equipamentos e filtros para aprimorar seus controles ambientais de emissão de poeira, mais que o dobro do valor inicialmente previsto no TAC, e até a conclusão das obras finais em 2024, a unidade está adotando inúmeras medidas para reduzir o impacto da poeira: filtros de poeira, lavadores de gases, turbinas nebulizadoras, limpeza e lavagem de vias internas e canhões sprinklers com aplicação de polímeros que minimizam sólidos em suspensão.
Ressalta-se que fatores exógenos e naturais contribuíram para a ocorrência identificada no período. No fenômeno climático denominado “inversão térmica” – que ocorre em períodos de seca e clima seco e frio – o ar dificilmente se dispersa, o que provoca uma concentração de partículas acumuladas sobre a região onde ocorre o fenômeno. Este fenómeno é generalizado entre Junho e Setembro nos centros urbanos.
Adicionalmente, a operação das estações de monitoramento da qualidade do ar localizadas no município de Volta Redonda tem seus dados reportados online ao INEA sem qualquer interferência da Empresa. O INEA consolida esses dados e classifica a qualidade do ar da cidade. Não há anomalias ou interrupções em suas operações nessas estações. Para que não haja lacunas registradas no histórico de monitoramento da qualidade do ar em Volta Redonda, que não esteja associado a eventos externos, como, por exemplo, cortes de energia, ou intervenção para manutenção e calibração de instrumentos de medição automática, realizada seguindo o cronograma de manutenção deste equipamento, também informado previamente ao INEA. Durante todo o ano de 2023 a qualidade do ar de Volta Redonda foi considerada boa em 95% das vezes (em média).
Suposto impacto no Rio das Velhas em Minas Gerais
Não houve vazamentos nas barragens de rejeitos da CSN ou de suas controladas. A notícia que circulou na mídia refere-se à estrutura denominada “Ecológica 1” localizada na fábrica de Fernandinho, em Minas Gerais, pertencente à Minérios Nacional – empresa controlada pela CSN. A estrutura – que não recebe resíduos – é utilizada para conter sedimentos e clarificar águas. Anualmente, faz parte do planejamento operacional da Companhia a limpeza dessa estrutura, a fim de retirar sedimentos que possam estar acumulados, mitigando assim possíveis impactos nos corpos hídricos. Acontece que, durante esta atividade, necessária para desassorear a estrutura da Ecológica 1, houve uma perturbação do material que estava acumulado no fundo. Isto desencadeou, em abril deste ano, um aumento da cor aparente e da turbidez da água resultante da retirada de sedimentos da própria estrutura e principalmente devido às fortes chuvas ocorridas em abril. A alteração na turbidez da água foi imediatamente sanada pela Companhia, com a paralisação dos trabalhos de desassoreamento, sem causar qualquer dano ambiental ao corpo hídrico receptor. A ausência de danos foi inclusive reconhecida pelo IGAM (Instituto de Gestão das Águas do Estado de Minas Gerais) em seu relatório pós-fiscalização realizada na Ecológica 1.
No mesmo sentido, foi negociado com a FEAM (Agência Ambiental do Estado de Minas Gerais) e o MPE (Ministério Público de Minas Gerais), por meio de acordo judicial prestes a ser assinado, que as multas aplicadas pela FEAM não só serão reduzidas, mas também se converteu em ações para agilizar as obras de desassoreamento da Ecológica 1. O acordo só foi possível porque ficou comprovado que não houve despejo de rejeitos no rio e nenhum dano ambiental. O que ocorreu foi uma alteração pontual na turbidez da água resultante dos trabalhos de desassoreamento da estrutura de contenção de sedimentos da Ecológica 1, imediatamente tratada pela Empresa.
Comunicação sobre navio na Baía de Sepetiba
Em relação ao navio True Conrad ewcastlemax (IMO: 9778430), que estava ancorado na Baía da Ilha Grande – fora da área oficial do Porto segundo nota da Marinha do Brasil, o navio não ficou encalhado, mas sim ancorado para realizar reparos.
“A embarcação interrompeu sua viagem para que o comandante avaliasse possíveis danos ao tanque de lastro, ancorando com segurança próximo ao par de boias 1 e 2, onde atualmente se encontra estável e sem risco iminente, realizando os reparos necessários. ”
A Marinha do Brasil também informou que os reparos foram concluídos com rapidez e eficiência, e o navio teve que aguardar uma nova inspeção antes de seguir viagem para Singapura. Durante a fiscalização, não foram constatados danos à tripulação ou risco de poluição das águas. vazamento ou derramamento de óleo na área da embarcação.
Pelo fato do navio estar ancorado fora da área de atuação da CSN, neste caso a atuação caberia à Marinha realizar o devido monitoramento ambiental, realizar ações preventivas e reportar atualizações relacionadas às autoridades competentes, como o INEA. De qualquer forma, assim que a CSN tomou conhecimento do ocorrido, comunicou imediatamente ao INEA por meio do canal de plantão conforme a prática de emergências ambientais e colaborou com o reporte de todas as informações solicitadas pelas autoridades responsáveis.