CSN protagoniza abertura de mercado livre de gás natural com case de migração na Usina Presidente Vargas (UPV)
21 de setembro de 2024
Maior complexo siderúrgico integrado da América Latina, a CSN faz parte da industrialização do País. E tem hoje, como a principal consumidora livre de gás do País, a oportunidade de mais uma vez fazer história ao protagonizar a migração da Usina Presidente Vargas (UPV), em Volta Redonda (RJ), para o mercado livre de gás natural.
Neste modelo, os grandes consumidores podem escolher livremente seus fornecedores, não estando vinculados a uma única distribuidora local. Um movimento que visa aumentar a concorrência, reduzir preços e melhorar a qualidade do serviço. Assim, grandes consumidores, como a CSN, podem negociar diretamente com os produtores ou comercializadores de gás natural, em vez de comprar exclusivamente das concessionárias regionais.
A abertura deste mercado no estado fluminense era aguardada com expectativa, já que o Rio de Janeiro é o maior produtor de gás natural do País. A migração da CSN se concretizou após a assinatura de contrato para fornecimento com um pool de empresas que atuam com gás natural, garantindo diversidade e segurança no abastecimento. Ao todo, a Companhia Siderúrgica Nacional tem adquirido 1.350.000 m³ de gás ao dia, volume que equivale a cerca de 60% da distribuidora local e maior do que o consumo total de algumas distribuidoras do Brasil.
“Essa iniciativa nos posiciona como o maior consumidor de gás natural do País a operar no mercado livre. E um dos grandes diferenciais é que contratamos não apenas a molécula, como também o transporte de saída, seguindo o movimento de operação ativa no setor de gás natural como estratégia de redução de custo e criação de valor à Companhia. Isto nos permite ainda capturar oportunidades de compra spot, mesclando estratégia de curto, médio e longo prazos”, afirma Rogério Pizeta, Diretor de Energia da CSN.
Segundo Pizeta, o movimento para o mercado livre de gás natural, além de impactar diretamente na redução de custos, está alinhado à estratégia de descarbonização da Companhia, impulsionando novos projetos nos diversos segmentos do Grupo CSN. “É uma iniciativa que abre um caminho importante, inclusive para a utilização do gás natural em outros processos dentro dos diversos ramos de atuação da CSN. São opções que devem ser estudadas e representam um passo relevante para a agenda de transição energética do Grupo”, destaca.
Parceiros
Para viabilizar o mercado livre de gás natural no estado do Rio de Janeiro, a CSN conta com a parceria de grandes fornecedores. “O avanço do ambiente regulatório para a abertura do mercado livre de gás é um marco extremamente importante e é um aceno para que outros Estados também se desenvolvam nesse sentido. Ter sido escolhida como parceira de negócios nesta nova fase é uma honra para a Shell Energy Brasil e estamos certos de que esta migração conferirá à CSN a flexibilidade, a liquidez e a competitividade que está buscando”, afirma Rodrigo Soares, Presidente da Shell Energy Brasil.
“A Petrobras e a CSN estabelecem seu primeiro relacionamento comercial no mercado livre de gás natural, apostando no desenvolvimento de soluções para a viabilização de um ambiente de comercialização aberto, competitivo, transparente, sustentável e cada vez mais desenvolvido no País, e servindo como um passo para avaliação conjunta de novas soluções em descarbonização e transição energética”, diz o Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.
“Estamos muito satisfeitos em apoiar a CSN nessa importante transição para o mercado livre de gás natural. Este movimento não só representa um marco significativo para a CSN, mas também fortalece a competitividade e a eficiência do mercado de gás no Brasil. Estamos comprometidos em proporcionar aos nossos clientes soluções de compra de gás natural mais competitivas, seguras e flexíveis, que atendam às suas necessidades e impulsionem o desenvolvimento do setor industrial no País”, destaca Thiago Arakaki, Diretor de Gás Natural da Galp.
Sobre a CSN
Fundada em 1941, a CSN foi a primeira produtora integrada de aço plano no Brasil, um marco no processo de industrialização do País. Em 1993, após mais de cinco décadas como uma empresa estatal, a Companhia entrou em uma nova era ao ser privatizada e assumir um novo posicionamento de mercado. Hoje, a CSN não é somente uma siderúrgica nacional, mas também uma empresa de destaque mundial nos setores de mineração, cimento, energia e logística, graças à dedicação de seus mais de 40 mil colaboradores.
Atualmente, o Grupo CSN está presente em 17 estados brasileiros e também atua em dois outros países – Alemanha e Portugal, tendo suas ações listadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) e de Nova York (NYSE). O protagonismo social da empresa concentra-se na Fundação CSN, com projetos que contribuem para a transformação social da comunidade nas áreas de educação, desenvolvimento comunitário, cultura e esporte.